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sábado, 7 de julho de 2012

#Livro | On the Road - Pé na Estrada


Assim como eu disse que teria muito o que falar sobre o livro "As aventuras de Robinson Crusoé", de Daniel Defoe [veja o post aqui], eu também tenho muito o que falar sobre "On the Road", mesmo porque os dois se assemelham no fato de falarem sobre jovens procurando por novas experiências para achar o sentido de suas vidas. E não só por isso. O livro de Kerouac foi importante para uma geração e muitas histórias legais aconteceram por trás e por causa deste livro, desde o modo como ele foi escrito, passando pelas influências que deixou até a dificuldade encontrada para que fosse traduzido brilhantemente aqui no Brasil. É de uma importância sem tamanho.

Antes de começar a falar sobre as minhas impressões do livro, devo explicar um pouquinho sobre a geração beat que está tão presente nesta obra e que é a grande linha de pensamento. Aos que nunca ouviram falar, a Geração Beat foi um movimento de contracultura que questionava os valores, pensamentos e a política da sociedade americana pós-segunda guerra. Os intelectuais que lideraram esse movimento eram, em grande maioria, boêmios e nômades que prezavam pela liberdade. Deste movimento surgiram os hippies, os punks e muitos outros, e foi o carro chefe para o acontecimento do famosíssimo festival de Woodstock anos mais tarde, para vocês verem como foi um grande marco. Até mesmo os Beatles, surgidos após esse período, tem esse nome graças ao "beat" do movimento. 

"On the Road - Pé na Estrada", escrito em 1951 por Jack Kerouac, fala sobre a história de Sal Paradise, um jovem escritor norte-americano que já estava cansado de sua vida pacata e decide viajar estrada a fora para experimentar novas coisas. O principal motivo de sua viagem é Dean Moriarty, um rapaz problemático, ávido pelo conhecimento e de espírito livre, que dá a Sal todas as sensações de liberdade que ele nunca teve. De carro eles atravessam os Estados Unidos, passando pela famosa Rota 66, conhecem pessoas dos mais diversos tipos e passam por experiências regadas a drogas, bebida, sexo e muito jazz, de uma maneira tão forte e visceral até então não vista.

O livro divide-se em cinco partes. A primeira é uma introdução a viagem principal, apresenta a maioria dos personagens e suas histórias e fala sobre a iniciativa de Sal em viajar, mostrando a primeira experiência dele ao se jogar na estrada cheio de sonhos com apenas cinquenta dólares no bolso (que, na época, ainda valia uma boa quantia) e algumas roupas numa sacola. As outras partes falam mais sobre a viagem com Dean e os episódios que aconteceram depois dela. Confesso que só entrei de cabeça na história a partir da parte 2, pois já começa com bem mais movimento do que a parte 1.

Os personagens são maravilhosos e, quando se unem a ideologias daquele período, se tornam ainda melhores e reais - o que são, de fato, pois a história foi baseada nos amigos e nas experiências de Jack Kerouac. Cada um, sendo secundário ou não, tem uma história de vida bem detalhada, que só uma pessoa que conviveu de verdade poderia saber e contar minuciosamente. Eles são um retrato do pensamento mais "moderno" da época pós-segunda guerra, pois ainda que vivam em uma sociedade cheia de puritanismo, eles pensam diferente e não estão nem aí para pudores. As personagens femininas mostram claramente esse lado. Marylou, mulher/amante de Dean, é o símbolo da não inocência feminina. Ela aplica golpes, é tão aventureira quanto qualquer homem e tem uma liberdade sexual muito incomum para as mulheres conservadoras da época. Aliás, todas as personagens femininas são fortes e de personalidade.

É quase impossível não se identificar com algum personagem quando eles buscam tanto pelo direito de ir e vir sem amarras morais. Sal é um rapaz mais centrado, um pouco conservador, as vezes até mesmo solitário, que quer entender as coisas ao seu redor. Dean, em contrapartida, é o lado mais insano, pois é um cara que vive intensamente e está andando de um lado para o outro sem saber onde quer chegar. Ele é daqueles que não se prende a ninguém, nem mesmo a um amigo ou as suas "mulheres" - Dean começa a história casado com Marylou, divorcia-se dela e casa-se com Camille, a quem ele trai sempre que viaja.

Incrível mesmo é ver o que a estrada representa e isso deixa as viagens ainda mais emocionantes de serem analisadas. Ela não mostra apenas a mudança de Sal e Dean à medida que eles conhecem novas pessoas, mas também mostra o lado sujo das pessoas e o que elas fazem para alcançar seus objetivos, é o grande lado podre do famoso sonho americano. As pessoas viajavam quilômetros e quilômetros atrás de uma condição de vida melhor, por igualdades de oportunidade e uma liberdade em diversas áreas. Aqui todos são retratados como normais, aqueles que falam palavrão, gírias, bebem, usam drogas, fazem sexo e levam uma vida boêmia, bem diferente do outro lado "certinho" da sociedade.

A linguagem, no entanto, não é uma das mais fáceis de acompanhar, não por se recheada de pensamentos complicados de entender, mas sim por ter sido construída com um fluxo diferente. Kerouac narra como fala, então é muito comum perceber que ele escrevia de acordo como suas ideias iam fluindo, algumas coisas vão correndo e, quando você se dá conta, já aconteceu muita história.  Isso é uma das características mais fortes dos livros escritos no período do movimento beat. Não há aquela valorização pela escrita certinha, seguindo os padrões. Há uma certa espontaneidade, os parágrafos se perdem um no outro e são grandes - o que mostra que Kerouac não ligava muito para eles, preferia escrever sem interromper sua inspiração. Outra coisa que pode tornar a leitura um pouco mais devagar é que, como Sal fez muitas viagens durante meses, ele conhece várias pessoas e isso pode te deixar meio perdido com tantos personagens. Alguns entram na história e você nem percebe. Mas, à medida que a trama se desenrola, você se acostuma com a forma de narrar de Kerouac.

Também devo apontar um outro fato importante: a tradução. Só de imaginar toda a dificuldade que Eduardo Bueno, o tradutor, teve de fazer para conseguir que o livro fosse publicado aqui no Brasil, eu fico passada e percebo o quanto de dedicação ele colocou ali naquela tradução. Apesar de ele ter preferido deixar a forma original dos diálogos - os diálogos em inglês são feitos em aspas e não em travessões como no português  -, eu vejo o quanto a tradução foi fiel. Cheguei a comparar tradução e original e a essência permaneceu, tão ágil e tocante quanto as palavras em inglês. Eduardo é um grande exemplo para os jovens que gostariam de ingressar nesta profissão.

Eu diria que "On the Road" é aquele tipo de livro que você deve ler aos pouquinhos e "degustar" o máximo que puder. E o que mais gostei foi de poder ver o lado real das pessoas num período tão cheio de mudanças.


Recentemente, a Editora L&PM - que detém os direitos da tradução hoje - lançou uma nova edição do livro, desta vez com a capa do filme e em tamanho convencional. Pois é, o livro ganhou finalmente uma adaptação para o cinema depois de mais de vinte anos que teve seus direitos comprados, com produção de Francis Coppola e direção do brasileiro Walter Salles - famoso por seus filmes rodados na estrada, como "Central do Brasil" e "Diários de Motocicleta".

Aos interessados, o filme estreia aqui no Brasil dia 13 de Julho, com Sam Riley (Sal Paradise), Garrett Hedlund (Dean Moriarty), Kristen Stewart (Marylou), Kirsten Dunst (Camille) e grande elenco. Dizem que a adaptação está muito boa e as críticas, até agora, foram positivas. Quero só ver, porque adaptar uma história tão longa, cheia de viagens e de uma grande importância como esta, não é tarefa fácil para ninguém, ainda mais quando muita gente espera por anos por este filme.

E, para terminar, transcreverei um dos mais célebres trechos do livro que consegue capturar meus pensamentos perfeitamente:

"Mas nessa época eles dançavam pelas ruas como piões frenéticos e eu me arrastava na mesma direção como tenho feito toda minha vida, sempre rastejando atrás de pessoas que me interessam, porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante - pop! - pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos 'aaaaaaah!'" - Página 25.

É isso aí, espero que vocês tenham gostado!

Beijos :)

43 comentários:

  1. O filme me parece interessante- apesar de eu nunca ter assistido - e essa passagem que você destacou se mostrou bem ...Nós. Não sei, me lembrou o ser humano em geral com toda explosão de cores, de vícios, de risos e tudo o mais. Uau!
    KK então não foi com a cara da E.L. James? O primeiro capí´tulo é legal mas se for como algumas críticas que eu ouvi,tem algumas coisas meio absurdas. E o duro é que o bichinho é caro! E ainda vão fazer filme logo logo - eu acheio meio sacanagem mas superamos! rs

    Um beeijo,Pâm
    http://interruptedreamer.blogspot.com/

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    1. Oi, Pâm!

      O filme estreia apenas essa semana, inclusive. E o livro pode se resumir ao que você disse, pois é de uma liberdade sem tamanho que não poderia ser mais humano.

      Pois é, não fui com a cara da E.L. James mesmo, vou boicotar todos os livros da trilogia que ela escreveu. E sabe o que é pior? TODOS os livros são encontrados para download e não seria errado baixar, pois foi a própria autora que disponibilizava a história toda em formato de fanfic antes de publicar em livro.

      Bjins

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  2. Provavelmente vou falar uma blasfêmia, mas não gostei de On the road... nem consegui terminar, fui só até a metade. Não sei, gostei da ideia, mas nada na história acabou me prendendo...

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    1. Oi, Mareska!

      Que blasfêmia nada, você tem todo o direito de não gostar de algo que leu, não é todo mundo que pode ler tudo, né? Eu mesma comecei a leitura bem devagar, porque nada me prendia. Só fui começar a gostar mesmo quando passei a analisar mais o momento em que a história se passava e os personagens, do que o que estava sendo contado. Não sei se faz sentido o que falo, mas é isso aí, hahahaha.

      Bjins

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  3. Ainda não conhecia nem o livro nem o filme.
    Vou procurar pra assistir... não sei se a estória me empolgaria a ler...

    Pois é... ner a Jorja Forx, nem o Erci Szmanda(Greg) aparentam a idade que tem! ^^ Amo os dois!!

    Beijussss;
    http://hipercriativa.blogspot.com.br/

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    1. Oi, Helaina!

      Se a história, a princípio, não te empolgou, assista mesmo ao filme, assim quem sabe ele te faça se interessar pela história, né?

      Bjins

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  4. Nunca tinha lido a sinopse desse livro, apesar de já conhece-lo.Acho que bem interessante história de jovens que decidem se aventurar por ai, pois a gente acaba aprendendo lições muito importantes.Gostei muito da resenha bem detalhada e explicada, os personagens parecem ser muito bons, acho que vou ver o filme, se tiver a oportunidade eu leio o livro!
    Bjs de Uma menina leitora (Seguindo)
    http://www.umameninaleitora.blogspot.com.br/
    Obrigada pelo comentário, se puder segue ok?

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    1. Oi, Jooh!

      É isso mesmo, personagens aventureiros nos fazem pensar um pouco mais na vida, dá para aprender muitas lições.

      Obrigada! :')

      Bjins

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  5. Tenho muita vontade de ler este livro (antes mesmo antes do filme ser anunciado), ele parece ser do tipo do livro que tem de ser lido de geração a geração. E eu adorei a sua resenha, ficou muito bem escrita e me deu ainda mais vontade para ler este livro.
    Beijos.

    http://palavrasdeumlivro.blogspot.com.br/

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    1. Oi, Yara!

      Exatamente, é um livro clássico, desses que serão lembrados por todas as gerações seguintes, não se perderá no tempo. Quando você for ler, aconselho estar com a cabeça bem leve, porque não dá para ler se não tiver com atenção - pelo menos foi assim comigo.

      Obrigada! :')

      Bjins

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  6. Sinceramente, eu nunca tinha ouvido falar nesse livro o.O
    Mas a história dele parece ser muito interessante, não é bem o tipo de leitura que prefiro, mas fiquei curiosa para saber o desenrolar da trama. O difícil é ler aos pouquinhos... geralmente eu leio de uma vez só rs.

    Bjinho,
    Pri.

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    1. Oi, Priscilla!

      Caso você não tenha gostado logo assim de cara, assista ao filme, aí quem sabe você se interessa mais :) E quando eu disse "ler aos pouquinhos", é mais por causa da forma como ele foi escrito, que você tem que ler com atenção, do que por outra coisa.

      Bjins

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  7. Resenha super detalhada hein?! Gostei muito.
    Fiquei curiosa em ler esse livro não muito por que soube do filme e consequentemente estou vendo vários blogs falando do livro, mas por que é um livro que inspirou muito Johnny Depp na adolescência e como sou fã, queria saber mais sobre, acabei vendo que irão lançar um filme e o livro está em auge *de novo* por causa disso, com certeza quero lê-lo, ainda mais depois de ler impressões muito boas pela blogosfera ><

    Beijos
    Meu outro lado

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    1. Oi, Jennifer!

      Eu soube mesmo que o Johnny era mais um das milhares de pessoas que tinha este livro como o preferido da cabeceira. Se não me engano, e você pode me corrigir se eu estiver errada, ele até queria fazer parte da adaptação do livro para filme, acredito que mais na parte da produção do que na área de atuação.

      Obrigada! :')

      Bjins

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  8. Já peguei pra ver o filme mais nunca terminei.
    Pura preguiça hehehehe....
    Adorei seu post...Vou ter que assistir agora :)
    Beijos
    bruna-Livros de Cabeceira

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    1. Oi, Brubs!

      Já saiu o filme para download? Não sabia! :O O Brasil vai ser um dos primeiros países a ter o filme como estreia, acho que só saiu no festival de Cannes e na França como um todo. Não sabia que um espertinho já tinha colocado para download, porque até agora só tinha visto algumas cenas, mas eram oficiais e não vazadas.

      Obrigada!

      Bjins

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  9. Realmente, não conhecia a história até saber do filme, e como fã da Kristen não deixei de conferir, e dou Graças a Deus por ser fã dela, pelo que você está falando o livro é ótimo. Acabei de comprar o meu e estou torcendo pro submarino adiantar a entrega, hehe.

    Beijoos

    Barbara Sá - Segredos Entre Amigas

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    1. Oi, Barbara!

      Também sou fã da Kristen e, se você for seguir os passos dela no "mundo literário", vai sair com ótimas indicações, porque ela tem uma bagagem de livros muito boa.

      Bjins

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  10. Comprei esse livro (mas em inglês) essa semana! Quero lê-lo. Embora o jeito com que Kerouac escrevia não é exatamente "minha praia", é inegável a sua importância e genialidade.
    PS.: Coincidentemente, é desse trecho que planejo tirar minha primeira tatuagem hihi

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    1. Oi, Isabel!

      Realmente, a forma como ele escreve também não é muito a "minha praia", mas dá para ler de boa e tirar umas coisas muito boas de todas as loucuras da cabeça dele.

      Ai, que legal! Eu não teria coragem de fazer uma tatuagem, hahaha. Na verdade, nem me interesso muito no assunto. Acho lindo nos outros, mas acho que em mim não ficaria muito legal.

      Bjins

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  11. Adoro Road Trip;
    Mas tenho que confessar que essa não chamou minha atenção.
    Não é meu tipo de livro. =(
    Obrigada pela visita.
    Te espero lá de novo.
    Beijokas.

    Mariana - World of Tori Vega.
    @mariworldoft_

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    1. Oi, Tori!

      Também acho road trip um máximo, principalmente se as histórias com esse pano de fundo são bem escritas.

      Bjins

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  12. Oooolá, esse seu blog parece uma nuvem, hahaha sou suspeita pra falar por que adoro azul! Já estou seguindo.
    Eu nunca li esse livro, mas estava andando pela Saraiva num dia desses e o vi, achei a capa muito legal e por pouco não comprei, acho que se eu tivesse visto essa sua postagem antes.. teria comprado, hahaha, ficou muito boa, parabéns!
    Depois da um pulo lá no meu blog! Quero colocar algumas resenhas que já estão pendentes há muito tempo, e acabei de mudar o layout, então, ainda está meio que em reformas, mas tá funcionando bem, tem até promoção! hahaha
    Beijos ;*

    Carol,
    http://caixa-a-a.blogspot.com

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    1. Oi, Carolina!

      Uma nuvem? hahaha. Eu também gosto de azul, mesmo que tenha achado um pouquinho sem "tchan" nesse layout. Só deixei assim mesmo, sem um outro fundo, senão ficaria muito chamativo.

      Também gosto dessa capa do livro, mas têm umas outras mais antigas (infelizmente, não são brasileiras :/) muito melhores.

      Pode deixar, passo sim lá no seu blog!

      Obrigada! :')

      Bjins

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  13. oii,
    adorei a resenha. Já tinha ouvido falar deste livro, mas sem saber do que se tratava. Parece bem diferente, mas com muitas coisas pra ensinar. Fiquei com vontade de ler :D
    boa semana
    ;*


    dudsparrow.blogspot.com

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    1. Oi, dudsparrow!

      Sim, tem algumas coisas para ensinar, principalmente sobre o ser humano, é bastante reflexivo. Dizem que o Keroauc uma vez disse que era religioso, mas não vi tanta religião assim, apesar de puxar um pouco pro lado das reflexões budistas.

      Bjins

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  14. O livro parece ser beeem interessante mesmo!
    E na minha opinião, inteligente.. cultural
    Mas, creio que assistirei a adaptação antes de ler rs

    Porém, quando puder.. quero ler sim!

    beijos e uma ótima terça
    NANA - OBSESSION VALLEY

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    1. Oi, Nana!

      O livro vai mais para esse lado mesmo, da cultura de uma época, de ensinamentos e essas coisas. Se preferir, assista ao filme antes porque, querendo ou não, o filme ajuda a deixar a leitura mais rápida - pelo menos eu acho, rs.

      Bjins

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  15. Olá.
    Adorei esse post muito bom,parabéns.
    Sabia que agora você tem um ótimo lugar para divulgar suas postagens,é o Agregador de blogs Teia,rápido, fácil, grátis e não necessita cadastro, não fique de fora desse agregador de conteúdos de blogs que cresce a cada dia!!
    Espero você lá.
    Até mais

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    1. Oie!

      Muito obrigada, passarei por seu site assim que puder!

      Bjins

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  16. Obrigada por visitar meu blog, adorei o seu e já estou seguindo.
    Adorei sua resenha pq me esclareceu alguns pontos =) Tinha começado a ler e achei mega estranha a escrita mas agora com os pontos que vc explicou vou retomar a leitura =)
    Parabéns pela resenha!!!

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    1. Oi, Aline!

      É verdade, num primeiro momento a gente sofre uma dificuldade para entrar na história, a primeira parte é bem lenta mesmo. Depois a gente se solta, rs.

      Obrigada! :')

      Bjins

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  17. Tem um meme pra você no meu blog!!
    http://hipercriativa.blogspot.com.br/2012/07/selinho-seu-blog-e-divo.html
    Espero que goste!!

    Beijusss;

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    1. Oi!

      Vou publicar o meme assim que possível, obrigadinha!

      Bjins

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  18. Esse é um livro que eu to querendo muito mesmo ler. É uma pena que a narrativa dele não seja de fácil entendimento, isso sempre me deixa com um pé atrás. Mas com a vontade que eu estou de ler esse livro, acho que eu passaria por cima disso na hora!

    Um beijo,
    Luara - Estante Vertical

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    1. Oi, Luara!

      A narrativa é mais difícil no começo, quando ainda estamos nos acostumando com a forma do autor narrar, mas depois dá para acompanhar. Acho que é questão de costume mesmo, pelo menos foi assim comigo.

      Bjins

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  19. Eu estou louca pra assistir ao filme, talvez depois eu leia o livro, tô com muito livro pra ler :/
    Beijinhos

    www.hiperbolismos.blogspot.com

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    1. Oi, Amanda!

      O filme vai ajudar com a leitura com certeza!

      Bjins

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  20. Tenho que parabenizá-la por esta resenha. Eu aprendi muito lendo-a e por isso me interessei por ler o livro, o que eu não estava muito afim até o presente momento. Tenho, também, que elogiá-la pela maravilhosa forma de escrita. Eu não tinha ideia da geração Beat e muito menos que os Beatles tinham esse nome por causa disso. Certeza que, assim como você, eu vou me identificar com os personagens. Amei.

    Beijinhos. Tudo Tem Refrão

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    1. Oi, Ágata!

      Muito obrigada mesmo! :')

      O movimento beat não foi só de pensamento, mas também de arte como um todo, por isso havia um estilo musical na época(acho que é esse o nome dado para isso) chamado "beat" e foi daí que o nome dos Beatles veio.

      Bjins

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  21. Esses caras abusam de uma liberdade de dar inveja, para ser igual a eles só preciso de alguém mais louco do que eu e que queira por o pé na estrada.

    http://enfimshakespeare.blogspot.com.br

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    1. Oie!

      Pois é, se eu tivesse coragem, acho que também me aventuraria estrada a fora. Só o que me impediria mais é o estado das estradas brasileiras :(

      Bjins

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  22. Esse livro é difícil de ser lido em inglês? Sou estudante avançada, mas tenho alguns receios quanto a utilização de gírias e expressões locais. Sei que a maneira como esse livro foi escrito demanda costume e prática, mas será que haveria algum risco de total incompreensão? Obrigada.

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